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Ambiente:Delta Cafés contribui para redução de CO2 e oferece 100.000 lâmpadas de baixo consumo (Environment: Delta Cafes contrubutes to CO2 reduction and offers 100,000 low consumption light bulb)

- Agencia Lusa - Article on the commitment to environment safeguard of Delta Cafes. Description of its "Planeta delta" project.A Delta Cafés quer contribui


- Agencia Lusa -

Article on the commitment to environment safeguard of Delta Cafes. Description of its "Planeta delta" project.A Delta Cafés quer contribuir para a preservação do ambiente e vai distribuir 100 mil lâmpadas de baixo consumo para compensar as emissões de CO2, e sensibilizar os consumidores para mudarem hábitos para uma utilização energética mais eficiente.

O presidente do grupo Nabeiro, Rui Nabeiro, apresentou hoje em Lisboa o projecto "Planeta Delta", que integra várias iniciativas de cariz social e ambiental, tendo como ponto de partida "as preocupações com o impacto das alterações climáticas nas gerações futuras, na vida das pessoas e nos processos de produção de café".

O objectivo do grupo é reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) resultante da sua actividade e, a partir do cálculo da sua pegada carbónica anual, vai "compensar a atmosfera" com a distribuição de mais de 100 mil lâmpadas economizadores de diferentes tipos e potências aos consumidores domésticos da Delta.

Os compradores de um pack com dois pacotes de café levam uma lâmpada de baixo consumo para casa e são convidados a substituir uma das suas lâmpadas mais gastadoras.

Do projecto também consta uma campanha de sensibilização dos consumidores através de conselhos emitidos nos pacotes de açúcar que acompanham o café Delta, também no canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés) em Portugal e em Espanha, onde a empresa ocupa o oitavo lugar no ranking de empresas de café.

Rui Nabeiro escusou-se a especificar o montante investido no projecto, mas sublinhou a sua preocupação com o futuro do planeta, o que inclui o impacto das alterações climatéricas nas regiões onde se cultiva o café, uma planta muito sensível.

As emissões de CO2 de uma parte do grupo Nabeiro, já contabilizada, atingem 10.445 toneladas, mas a compensação obtida com as 100 mil lâmpadas equivale a retirar cerca de seis mil automóveis das estradas portuguesas.

Ao mesmo tempo que implementa nas suas empresas uma atitude de poupança e de uso eficiente de energia, "o que não quer dizer redução de conforto", como frisou Rui Nabeiro, o grupo vai pôr no mercado o equivalente a um mês e meio de produção de açúcar em pacotes com conselhos para preservar o ambiente e a energia.

O grupo Nabeiro produz 60 toneladas de açúcar por dia, ou oito milhões de saquetas, ou seja, esta campanha vai abranger cerca de 2.700 toneladas de açúcar e muitos milhões de pacotes do produto.

O projecto está no início, tendo começado em Junho do ano passado, mas o objectivo é continuar no futuro e abranger as 22 empresas do grupo, como explicou o director-geral da NovaDelta, Miguel Ribeirinho.

Para já, "a empresa definiu como objectivo reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera e sensibilizar os consumidores para esta questão e levá-los a serem eco-eficientes na utilização de energia", tendo quantificado a produção de dióxido de carbono no ciclo dos produtos, "começando pela pegada carbónica", ou seja, uma avaliação do consumo de energia e emissão de gases com efeito de estufa.

No projecto, que contou com a colaboração da empresa Ecoprogresso, estão já classificadas as fases de processamento de café verde, transporte do café até ao local de produção, processo de produção, transporte do café já torrado e consumos eléctricos dos pontos de distribuição da Delta.

O grupo pretende ter todo o processo de actividade controlado já no próximo ano e, a par "de maior rigor no estudo", a empresa vai continuar a sensibilização dos consumidores e promete ter "mais ideias" nesse sentido.

A NovaDelta importa cerca de 23 milhões de toneladas de café por ano, de vários tipos, principalmente do Brasil, procede à sua torrefacção e depois vende às empresas do grupo.

Também presente na cerimónia de explicação do "Planeta Delta", o presidente da Agência do Ambiente, António Gonçalves Henriques, defendeu que o Estado "tem um papel fundamental nas campanhas" de sensibilização dos cidadãos para a importância de alterar comportamentos visando evitar as alterações climatéricas.

Mas, admitiu que o Estado "não tem a exclusividade" dessa acção e a colaboração de entidades privadas, como a Delta, "é muito importante", acrescentou.

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